Introdução
O aparecimento de todas as formas vivas
nos sugere muitas questões interessantes. E existem diversas maneiras de
interpretá-lo. A maioria das conclusões científicas sobre a evolução
são baseadas em achados fósseis (marcas geológicas de animais mortos ou
extintos há muito tempo) ou estudos de comparação morfológica (da
forma). Desde os tempos da Grécia Antiga (V.I. a.C.), discute-se teorias a
respeito da origem e adaptação da vida, mas o debate sobre a evolução efervesce
no século XVIII, ganhando força e polêmica na sociedade da época. Seu progresso
teve a ver com os feitos de Charles Darwin, um naturalista inglês que
viajou para várias partes remotas e paradisíacas do planeta, a bordo do
lendário navio Beagle. Um desse lugares exóticos foi o Arquipélago de Galápagos
– um conjunto de ilhas a mil quilômetros de distância da costa do Equador –
onde ele encontrou, entre tantas outras formas de vida peculiares, uma
tartaruga gigante (Lonesome George - foto), que até 2011 estava viva.
Até hoje, a Teoria da Evolução das Espécies é a
mais utilizada para explicar a biodiversidade atual e ancestral. Em poucas
palavras, ela afirma que as espécies atuais são descendentes de outras que
viveram no passado, e que ambas possuem ancestrais comuns. Por exemplo, os
répteis (jacarés, serpentes e lagartos)
e anfíbios (sapos, rãs e salamandras) provavalmente são peixes que se
modificaram para a vida terrestre, pois existem muitas semelhanças entre o
sistema respiratório de anfíbios e o de um gênero de peixe pulmonado muito
antigo. Além disso, os peixes deste gênero (Crossopterygians – foto de
fóssil abaixo) possuem pares de nadadeiras vagamente semelhantes aos membros
dos anfíbios.
Tarefa
Mesmo grandes saltos evolutivos, como
quando espécies se modificam para um habitat bem diferente (ex: do ambiente
aquático ao terrestre), são assuntos que não são geralmente abordados em livros
didáticos. Três “enigmas” evolutivos serão propostos a vocês – três perguntas
com respostas curtas e objetivas. Com a ajuda dos links abaixo para textos e
imagens (fotos, vídeos), vocês entrarão em contato com algumas polêmicas
científicas que se levantaram às tentativas de traçar linhas de parentesco
entre grupos de espécies com diferente morfologia e habitats.
I. Como os cientistas explicam a origem
das aves e penas?
II. Quais são os ancestrais dos
morcegos?
III. O esquilo-voador pode realmente
vorar? O que ele tem em comum com o colugo-da-Malásia? Eles fazem parte da
mesma Ordem?
Processo
Os links disponíveis acima bastam para
resolver as três perguntas dadas na atividade, porém fontes alternativas de
pesquisa são bem vindas. Basta acessar os links, ler ou assistir o seu
conteúdo, e tirar as informações curtas que respondem às perguntas. Os links
estão listados na ordem das temas das questões, a saber (1. aves e penas, 2.
morcegos, 3. esquilos voadores e colugos-da-Malásia) para facililtar a
pesquisa. Todos os links foram acessados no dia 19/02/14, quando ainda estavam
ativos. Quando quer que surjam dúvidas entre vocês, através mesmo da Internet
vocês podem se comunicar comigo pelo e-mail fabwild@gmail.com. Estarei em
canal aberto com todo mundo. Só não dou a resposta de bandeja porque rapadura é
doce, mas...
Recursos
Conclusão
A Teoria da Evolução das Espécies é uma
tentativa humana de explicar a admirável pluralidade de formas que a Vida tomou
durantes toda a História Geológica da Terra. Podemos creditá-la ao tempo e à
matéria, os grandes artistas desta obra. Mais do que classificar os seres vivos
entre mais fortes e mais fracos, vencedores e vencidos (me refiro à seleção
natural), podemos perceber que a
Evolução é um aperfeiçoamento dos seres viventes e está sempre do nosso
lado para promover a nossa sobrevivência. Além disso, vemos que temos muito em
comum com outras espécies: é preciso olhá-las com mais humildade e admiração do
que cabe no olhar com que a sociedade atual a contempla.
Autores: Benedito Abrão
de Freitas (benedventure@hotmail.com)
Fábio Pinheiro
Saravy (fabwild@gmail.com)
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