quinta-feira, 6 de março de 2014

OS ANIMAIS GANHAM O AR


Introdução

O aparecimento de todas as formas vivas nos sugere muitas questões interessantes. E existem diversas maneiras de interpretá-lo. A maioria das conclusões científicas sobre a evolução são baseadas em achados fósseis (marcas geológicas de animais mortos ou extintos há muito tempo) ou estudos de comparação morfológica (da forma). Desde os tempos da Grécia Antiga (V.I. a.C.), discute-se teorias a respeito da origem e adaptação da vida, mas o debate sobre a evolução efervesce no século XVIII, ganhando força e polêmica na sociedade da época. Seu progresso teve a ver com os feitos de Charles Darwin, um naturalista inglês que viajou para várias partes remotas e paradisíacas do planeta, a bordo do lendário navio Beagle. Um desse lugares exóticos foi o Arquipélago de Galápagos – um conjunto de ilhas a mil quilômetros de distância da costa do Equador – onde ele encontrou, entre tantas outras formas de vida peculiares, uma tartaruga gigante (Lonesome George - foto), que até 2011 estava viva. 
Até hoje, a Teoria da Evolução das Espécies é a mais utilizada para explicar a biodiversidade atual e ancestral. Em poucas palavras, ela afirma que as espécies atuais são descendentes de outras que viveram no passado, e que ambas possuem ancestrais comuns. Por exemplo, os répteis  (jacarés, serpentes e lagartos) e anfíbios (sapos, rãs e salamandras) provavalmente são peixes que se modificaram para a vida terrestre, pois existem muitas semelhanças entre o sistema respiratório de anfíbios e o de um gênero de peixe pulmonado muito antigo. Além disso, os peixes deste gênero (Crossopterygians – foto de fóssil abaixo) possuem pares de nadadeiras vagamente semelhantes aos membros dos anfíbios.

Tarefa

Mesmo grandes saltos evolutivos, como quando espécies se modificam para um habitat bem diferente (ex: do ambiente aquático ao terrestre), são assuntos que não são geralmente abordados em livros didáticos. Três “enigmas” evolutivos serão propostos a vocês – três perguntas com respostas curtas e objetivas. Com a ajuda dos links abaixo para textos e imagens (fotos, vídeos), vocês entrarão em contato com algumas polêmicas científicas que se levantaram às tentativas de traçar linhas de parentesco entre grupos de espécies com diferente morfologia e habitats. 
I. Como os cientistas explicam a origem das aves e penas?

II. Quais são os ancestrais dos morcegos?

III. O esquilo-voador pode realmente vorar? O que ele tem em comum com o colugo-da-Malásia? Eles fazem parte da mesma Ordem?

Processo

Os links disponíveis acima bastam para resolver as três perguntas dadas na atividade, porém fontes alternativas de pesquisa são bem vindas. Basta acessar os links, ler ou assistir o seu conteúdo, e tirar as informações curtas que respondem às perguntas. Os links estão listados na ordem das temas das questões, a saber (1. aves e penas, 2. morcegos, 3. esquilos voadores e colugos-da-Malásia) para facililtar a pesquisa. Todos os links foram acessados no dia 19/02/14, quando ainda estavam ativos. Quando quer que surjam dúvidas entre vocês, através mesmo da Internet vocês podem se comunicar comigo pelo e-mail fabwild@gmail.com. Estarei em canal aberto com todo mundo. Só não dou a resposta de bandeja porque rapadura é doce, mas...


Recursos



Conclusão

A Teoria da Evolução das Espécies é uma tentativa humana de explicar a admirável pluralidade de formas que a Vida tomou durantes toda a História Geológica da Terra. Podemos creditá-la ao tempo e à matéria, os grandes artistas desta obra. Mais do que classificar os seres vivos entre mais fortes e mais fracos, vencedores e vencidos (me refiro à seleção natural), podemos perceber que a  Evolução é um aperfeiçoamento dos seres viventes e está sempre do nosso lado para promover a nossa sobrevivência. Além disso, vemos que temos muito em comum com outras espécies: é preciso olhá-las com mais humildade e admiração do que cabe no olhar com que a sociedade atual a contempla. 



Autores:    Benedito Abrão de Freitas (benedventure@hotmail.com)
                 Fábio Pinheiro Saravy (fabwild@gmail.com)

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