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Acessado em 19/10/11 às 10h29min horas.
Biodiversidade
A biodiversidade é a imensa variedade de vida na Terra. Ela está por toda parte – em terra firme ou dentro d’água, desde o topo das montanhas ao fundo dos oceanos –, numa magnífica profusão de seres vivos e ambientes que é quase impossível mensurarem. A biodiversidade está em você e em mim. E nela estamos todos imersos. Em termos convencionais, o Artigo 2 da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) – hoje o principal fórum mundial para questões relacionadas ao tema – define biodiversidade ou “diversidade biológica” como “a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas”.
As espécies exóticas invasoras- MMA
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Acessado em 19/10/11 às 10h58min horas.
A busca por sustentabilidade pelos países em desenvolvimento – particularmente pelos mega diversos – depende diretamente de sua capacidade de proteger seus ecossistemas, suas economias e sua saúde pública. Lamentavelmente, a invasão de espécies exóticas – entre plantas, animais e micro-organismos – representa uma enorme ameaça aos recursos naturais desses países.
De acordo com a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), espécie exótica é toda espécie que se encontra fora de sua área de distribuição natural.
Espécie exótica invasora, por sua vez, é aquela que ameaça ecossistemas, habitats ou espécies. Essas espécies invasoras, por suas vantagens competitivas e favorecidas pela ausência de predadores e pela degradação dos ambientes naturais, dominam os nichos ocupados pelas espécies nativas, notadamente em ambientes frágeis e degradados.
Espécies exóticas invasoras são hoje reconhecidas como uma das maiores ameaças biológicas ao meio ambiente, com enormes prejuízos à economia, à biodiversidade e aos ecossistemas naturais, além de trazerem riscos à saúde humana. São consideradas a segunda maior causa de perda de biodiversidade após as alterações de habitats.
O processo de invasão biológica tem se acelerado nas últimas décadas, favorecido pela destruição das barreiras biogeográficas: à medida que o homem foi colonizando novos ambientes, levou consigo plantas e animais domesticados, proporcionado, para diversas espécies, condições de dispersão muito além de suas reais capacidades. Atualmente, graças aos meios de transporte aéreo, o fenômeno da dispersão de espécies ganhou velocidade e intensidade.
Com a crescente globalização e o conseqüente aumento do comércio internacional, espécies exóticas são translocadas, intencional ou não intencionalmente, para áreas onde não encontram predadores naturais, tornando-se mais eficientes que as espécies nativas no uso dos recursos. Dessa forma, multiplicam-se rapidamente, ocasionando o empobrecimento dos ambientes, a simplificação dos ecossistemas e a própria extinção de espécies nativas.
Espécies exóticas invasoras invadem e afetam a biota nativa de praticamente todos os tipos de ecossistemas da Terra. Ocorrem em todos os grandes grupos taxonômicos, incluindo os vírus, fungos, algas, briófitas, pteridófitas, plantas superiores, invertebrados, peixes, anfíbios, répteis, pássaros e mamíferos.
Em virtude da agressividade, pressão e capacidade de excluir as espécies nativas, estas espécies podem transformar a estrutura e a composição dos ecossistemas, homogeneizando os ambientes e destruindo as características peculiares que a biodiversidade local proporciona.
De acordo com informação do Secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), um total aproximado de 480 mil espécies exóticas já foram introduzidas nos diversos ecossistemas da Terra, o que representa um enorme desafio para controle, monitoramento, mitigação e erradicação.
No Brasil, as informações relacionadas a este tema são ainda incipientes. Para mudar esta situação, o Ministério do Meio Ambiente, por meio do Programa Nacional de Conservação da Biodiversidade da Secretaria de Biodiversidade e Florestas, iniciou um amplo programa voltado às espécies exóticas invasoras.
As ações deste programa envolvem, entre outras, atividades relativas à identificação e localização das principais espécies exóticas no país; avaliação dos impactos ambientais e sócio-econômicos causados por estas espécies; levantamento dos projetos já realizados ou em andamento, em âmbito nacional; criação de mecanismos de controle, monitoramento, mitigação, prevenção e erradicação, com vistas a minimizar introduções acidentais; definição de estratégias para ampliação das discussões sobre o tema; levantamento da legislação nacional sobre espécies exóticas invasoras, e proposição de revisão, se for o caso, ou elaboração de legislação específica; e organização de uma efetiva parceria entre os setores governamental, não-governamental, acadêmico-científico e iniciativa privada.
O Ministério do Meio Ambiente também coordenou, em 2005, por meio do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (PROBIO), a elaboração do Informe Nacional sobre as Espécies Exóticas Invasoras, visando sistematizar e divulgar a informação já existente sobre o tema, com dois diagnósticos: o Diagnóstico das Espécies Exóticas Invasoras Atuais e Potenciais e o Diagnóstico da Estrutura Existente para a Prevenção e Controle.
O Informe Nacional sobre Espécies Exóticas Invasoras é o primeiro diagnóstico nacional relacionado à distribuição destas espécies e à capacidade instalada no país para tratar o problema.
Informe Nacional sobre Espécies Exóticas Invasoras-MMA
http://www.mma.gov.br/sitio/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=174&idConteudo=8281&idMenu=8840
Acessado em 19/10/11 às 11h03min horas
O Informe Nacional sobre Espécies Exóticas Invasoras é o primeiro diagnóstico nacional relacionado à distribuição destas espécies e à capacidade instalada no país para tratar o problema. Os resultados permitirão ao MMA planejar e defi nir medidas concretas para a execução das ações prioritárias voltadas à prevenção, controle e erradicação das espécies exóticas invasoras no país. O Informe Nacional trará informações sobre as espécies exóticas invasoras de maior impacto, as áreas geográfi cas mais ameaçadas e a infra-estrutura existente nas instituições responsáveis pela prevenção e controle, suas carências e potencialidades.
Para a elaboração do Informe Nacional, o Probio lançou, em agosto de 2003, carta consulta para a seleção de 5 subprojetos visando à produção de informes sobre as espécies exóticas invasoras, atuais ou potenciais, que afetam o ambiente terrestre, o ambiente marinho, as águas continentais, a saúde humana e os sistemas de produção (agricultura, pecuária e silvicultura). Ao termino da execução de suas atividades, cada subprojeto teve como responsabilidade a apresentação de um "Diagnóstico das Espécies Exóticas Invasoras Atuais e Potenciais", um "Diagnóstico da Estrutura Existente para a Prevenção e Controle" e a realização de reunião para a validação dos dados obtidos.
Para o "Diagnóstico das Espécies Exóticas Invasoras Atuais e Potenciais" foram pesquisados, para cada espécie, dados relativos as seguintes informações:
• Identificação taxonômica - família, gênero e espécie;
• Nome popular;
• Características morfológicas;
• Local de origem: continente, região e país;
• Ecologia: hábitat, situação populacional, abundância no hábitat natural, potencial reprodutivo, taxa de natalidade e mortalidade, reprodução, dieta, ciclos de vida, área de vida e meios naturais e artifi ciais de dispersão;
• Situação: potencial ou atual;
• Primeiro registro no país: estado, município e localidade;
• Bioma afetado: (Amazônia, Caatinga, Zona Costeira e Marinha, Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal e Pampa);
• Distribuição geográfica: região geopolítica (norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul), estado e município;
• Distribuição ecológica: urbana ou Peri urbana, ecossistemas insulares naturais, agroecossistemas insulares, agroecossistemas terrestres, ecossistemas naturais, outros;
• Tipo de introdução (dispersão:( intencional, acidental, natural ou desconhecida;
• Histórico da introdução: finalidade, meio de dispersão e vetor (ES) utilizado(s) pela espécie para se estabelecer e se difundir no país;
• Possíveis usos econômicos;
• Estado da invasão: espécie introduzida (poucos indivíduos que se reproduzem esporadicamente), espécie estabelecida (forma populações auto-regenerativas) e espécie invasora verdadeira (avança sobre ecossistemas naturais ou seminaturais);
• Organismos afetados: nome popular, ordem, família, gênero e espécie;
• Principais impactos: ambientais (biodiversidade), agrícolas, ou de saúde;
• Principais problemas socioeconômicos relacionados à espécie;
• Principais benefícios socioeconômicos relacionados à espécie;
• Técnicas de prevenção e controle; • Pesquisas desenvolvidas e /ou em desenvolvimento;
• Análises de risco;
• Bibliografia relevante.
Lista de animais exóticos* (vertebrados terrestres e peixes)
Fonte: Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação ambiental acessado dia 19/10/11 ás 17h24min..
Texto escrito por Juliana Bruning Azevedo
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